O Thunderbolt representa o fim do USB?

Posted by Paulo CUATO on 01:26
Como dá para entender pelo título (acho), essa nova tecnologia pode o mesmo impacto que o USB, que veio arrumar com o RS-232 e outros tecnologias que circulavam por ai.

Agora, a Apple (como sempre) decidiu avançar e em conjunto com a Intel, lançaram(comercialmente) o Thunderbolt, uma nova tecnologia de ligação de dispositivos periféricos.

Na primeira versão, as ligações eram feitas por intermédio de fibra óptica, mas, devido aos custos, optou-se pelo cobre, que é muito mais barato. Mas fica a prerrogativa, quem quiser ligar dispositivos a uma distância a partir de 3 metros, terá de usar a conexão óptica.

Resta saber um pouco mais sobre essa “tecnologia revolucionária”:

  • Para variar, o foco é a velocidade. Em testes, chegou-se a 10Gb/s , sim, um número absurdo. Se compararmos com a velocidade máxima que o USB 3.0 alcançou, 4.8Gb/s… temos praticamente o dobro!
  • Num único cabo podemos transmitir  áudio, vídeo, dados  e energia.
Outra questão, funciona mesmo, ou é só mais uma dessas experiências de laboratório que nem sempre dão certo? A resposta foi dada pela Apple, ao incorporar essa tecnologia ao seu no produto, o MacBook Pro.
Sabe-se que os “rapazes de Steve Jobs” não costumam brincar em serviço e se preocupam com os detalhes mais ínfimos, neste caso não deverão fugir à regra

Num dos testes efectuados, ligou-se uma matriz de 5 HDs RAID 0 e reproduzir vídeos de altíssima qualidade (1080p, pra ser mais exacto) sem perda de sincronização entre o áudio e o vídeo. Num outro teste, um arquivo de 6GB foi copiado em apenas 15 segundos.

Continuando na senda das coisas que aparecem para variar, os conectores são da Apple (Mini DisplayPort). Certo, eles foram os primeiros a comercializar essa tecnologia, ninguém vai poder reclamar agora.

Por enquanto os equipamentos vêm com apenas uma conexão “thunderbolt”, podendo ser expandidas até 6, fazendo o uso de um adaptador.

O USB e Firewire vão poder ficar “descansados” uma vez que a implementação da tecnologia não é imediata, mas a médio prazo a maior parte dos fabricantes (e usuários) se renderá a essa tecnologia.